Foram plantadas mais de 1.000 mudas de espécies nativas e frutíferas às margens do Utinga, no trecho que corta o assentamento, em uma área inicial de mais de um hectare. A perspectiva é que sejam plantadas, ainda em mutirão, mais de 2.000 mudas para restauração de mais dois hectares. Esta é uma iniciativa que teve começo e que, segundo lideranças locais, terá continuidade.
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FOTO: Arquivo/CI Brasil |
Esta iniciativa local se deu após os movimentos sociais, produtores e algumas prefeituras da sub-bacia do rio Utinga cobrarem do Governo do Estado da Bahia, em janeiro deste ano, ações de revitalização do rio. Com a estiagem, o rio Utinga baixou seu nível entre o segundo semestre de 2015 e o início de 2016, prejudicando várias comunidades rurais.
“O que se espera é que esta ação possa incentivar demais proprietários das margens das águas do rio Utinga a terem a mesma iniciativa, já que todos dependem deste rio para a sua sobrevivência social, ambiental e econômica. É preciso ainda um diagnóstico que aponte usos mais adequados para estas águas, direcionando novas práticas e comportamentos para a nova conjuntura climática e econômica da região, que vem trazendo consequentes problemas de quantidade e qualidade nunca antes ocorridos na história do rio Utinga, e que podem ocasionar conflitos, pobreza e migração”, relata o geógrafo Rogério Mucugê, coordenador do Projeto Semeando Águas no Paraguaçu. Com informações de Assessoria.