Ao 'G1', o adolescente, que é coroinha na igreja, afirmou que tinha medo do padre. “Ameaças, não, agora medo, eu tinha. Vamos dizer assim, de me matar”, disse. No celular do adolescente, foram encontradas mensagens do padre insistindo para que os dois continuassem a relação e as respostas do adolescente era de que aquilo era abuso e que era um crime.
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(Foto: Reprodução/TV Paraíba) |
A família começou a desconfiar dos abusos após o filho receber presentes do padre, como celular, bicicleta, roupas e uma viagem para Aparecida, em São Paulo. “Eu disse pra ele ‘por que você não me disse?’ e ele respondeu ‘porque eu tive medo de ele me abandonar e dar um surra, aí eu não disse à senhora, porque tive medo de sair’”, explicou a mãe.
O Conselho Tutelar recebeu a primeira denúncia anônima sobre o caso ainda no final de março. O padre, então, foi afastado da diocese até o encerramento das investigações.
De acordo com o delegado Ricardo Sena, que acompanha o caso, o padre nega as acusações e diz que está sendo vítima de uma "conspiração", pois há pessoas que não estão felizes com as mudanças que ele vem estabelecendo na paróquia. Ele afirmou ainda que deu os presentes ao adolescente, pois ele se encontrava em estado de vulnerabilidade social.
A suposta vítima e o padre já foram ouvidos na delegacia, assim como os familiares do adolescente. A policia aguarda a conclusão do laudo de agressão física para dar prosseguimento ao inquérito.
Correio*
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